Bem Vindo!

Este Blog traz diversas notícias, curiosidades e links relacionados aos bichinhos que tanto amamos!
Esperamos que você goste!

domingo, 5 de dezembro de 2010

A sabedoria do mendigo

(extraído de e-mail recebido)


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão -disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:
Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"

sábado, 4 de dezembro de 2010

Para onde doar utensílios usados?

Uma excelente opção é a Associação Amigo Animal, veja por quê:

(extraído de http://www.amigoanimal.org.br/noticiaview.php?idnoticia=39)

NOSSA LOJA DAS PULGAS PRECISA DA DOAÇÃO DE SEUS ARTIGOS USADOS
02/12/2010
No bairro Campo Comprido em Curitiba, bem pertinho da sede administrativa da Amigo Animal, desde 07/2007 funciona a Loja das Pulgas, lojinha-bazar onde estamos vendendo as doações de objetos usados doados pelos colaboradores e associados da Amigo Animal, e com isto conseguimos uma receita diária para a manutenção de nossos animais.

Quem quiser visitar, fica na Rua Padre Paulo Warkocz, n. 70, Jardim Gabineto, duas quadras atrás da igreja da Orleans da BR 277, pertinho de Santa Felicidade.

Agora, mais do que antes, precisamos de doações para manter a loja sempre aberta e atraente para o público da região, que está constantemente à procura de novidades.

Aceitamos roupas e calçados em geral de adultos e crianças, artigos de decoração, louças, panelas e utensílios domésticos, roupas de cama, de mesa e de banho, eletrodomésticos, equipamentos de ginástica, cd´s, dvd´s, livros, gibis, bichos de pelúcia e brinquedos, quadros, móveis (estantes, armários, balcões, camas, sofás, cadeiras, mesas, etc.), bijouterias, enfim, basicamente tudo que vocês tenham em casa que não mais utilizem será muito bem-vindo em nossa loja.

As doações podem ser deixadas na própria lojinha (9918-7040), ou na sede administrativa (3027-2237), no pet-shop Rei dos Animais (3362-5735), na Clínica Veterinária Nugvet (3014-8616) ou no pet-shop Pet-show Angeloni (3027-0622).

Vejam as fotos da lojinha no link Fotos – Loja das Pulgas.

Um grande abraço da Diretoria da Amigo Animal.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dicas de Posse Responsável - Projeto Focinhos

(extraído de  http://www.projetofocinhos.org.br/)

Para ser um proprietário responsável, de um cachorro ou gato, basta observar alguns cuidados para que os animais tenham uma vida feliz:

  • Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará do animal nas férias ou durante feriados prolongados.
  • Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
  • Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico necessário, etc.
  • Mantenha o seu animal sempre dentro de casa ou em pátio ou jardim cercado, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa conter o animal.
  • Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.
  • Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
  • Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
  • Recolha e jogue os dejetos em local apropriado.
  • Identifique o animal com plaqueta presa à coleira, contendo o nome do animal e o seu telefone. Também é recomendável uma identificação permanente, como o microchip.
  • Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

domingo, 28 de novembro de 2010

"Que lindo! Qual é a raça?"

Quantas vezes vieram na minha casa, olharam para os meu animais e disseram essa frase...
Dou risada e falo a verdade: "Nenhuma, encontramos ela (e) na rua..."
"SÉRIO???"

Quem acolhe sabe como é encontrar um bichinho maltratado, feinho, as vezes sem pêlos, com doenças e carinha triste para depois não reconhecê-lo.
Um bom banho, um pouco de comida, uma visita ao veterinário e já não se lembra mais de como era antes. Daquele animal esquisitinho para um que todos querem fazer carinho...
Se ao menos as pessoas pudessem ver além, pudessem entender o poder de transformação que tem o amor, talvez muitos outros pudessem ouvir "Que lindo! Qual é a raça?".

Por que adotar? - por Claudia Porto

(extraído de http://www.ondaa.org/artigos/artigo9.htm)

Porque Adotar? - Por Claudia Porto

Saiba que antes de mais nada, adotar é um ato de amor. Todos os anos centenas de animais são jogados nas ruas, e, se não encontram um dono, morrem em menos de um ano, de doenças, atropelamento, ou vítimas da maldade humana.


Adotar um gato é ainda melhor do que comprá-lo. Fazendo isso, você contribuirá para diminuir o número de animais abandonados nas ruas. E estará dando um exemplo a seus filhos e amigos, incentivando-os a ver o animal como um ser vivo que merece carinho e respeito, e não como um objeto descartável de consumo.


Não há sensação melhor no mundo que a de ver um bichinho abandonado desabrochar depois de ser adotado por alguém de bom coração. É impressionante ver como os animais se transformam, passando de coisinhas tristes, desanimadas e doentes a bichos saudáveis, bonitos e travessos.


Eu não tenho absolutamente nada contra os animais provindos de gatis, mas pense que há muitos gatos que não terão a menor chance de encontrarem um lar tão feliz como a maioria dos gatos de raça certamente encontrará.


Não bastasse ser um gesto humanitário, a adoção ainda traz felicidade.


Nos últimos anos, foram feitas diversas pesquisas com donos de animais, somente para descobrir o que todos já sabiam na prática. Ter animais em casa traz felicidade.


Pessoas que têm animais são mais satisfeitas com a vida, e mais ajustadas. São menos propensas ao stress e expressam melhor seus sentimentos. Falam com seus animais quando deprimidos e confiam-lhes todos os segredos. Sua fidelidade e amor incondicionais ajudam a nos conhecer melhor. Conviver com os animais nos torna mais humanos.


Os animais são positivos às pessoas em todos os sentidos. Uma das pesquisas indica inclusive que donos de animais têm maior tendência a subir na profissão e ganhar mais. A felicidade também é lucrativa.
 

Os ganhos para a saúde também são significativos. O ato de acariciar um animal é relaxante e está provado que reduz o risco de problemas cardíacos. Além disso, ter animais levanta o astral e induz ao equilíbrio. Pessoas que têm animais ficam doentes menos vezes. Os animais influenciam até mesmo na cura de doenças que abalam não só o corpo, mas também o espírito. Ninguém sabia disso melhor do que Nise da Silveira, pioneira no Brasil no uso de animais de estimação para combater desequilíbrios mentais. Atualmente, no mundo todo cães, gatos, coelhos, cavalos, aves e até mesmo peixes são utilizados como auxiliares do tratamento de doentes e idosos em hospitais e instrumentos de terapia para portadores de deficiências.
 

Algumas pessoas se tornam tão ligadas a seus animais que não conseguem se separar deles nem mesmo quando viajam. Muitos hotéis já aceitam hóspedes de quatro patas. Nos Estados Unidos, há até mesmo um hotel para donos de gatos que viajam sozinhos. O hotel fica na cidadezinha de Robshaw, em Minnesota, e oferece aos hóspedes, entre outros serviços, a opção de passar a noite com um dos gatos da casa. A maioria das pessoas adora.
 

Para crianças, não há companhia melhor. Os animais de estimação se tornam amigos para toda a vida, trazendo lições valiosas e fundamentais sobre a vida, o respeito e os sentimentos, além de aumentar a independência e o senso de responsabilidade. Crianças tímidas podem tornar-se mais desembaraçadas com o apoio de um gato ou cãozinho. Crianças bagunceiras podem tornar-se mais responsáveis ao ter que enfrentar o desafio de cuidar de um animal. Crianças agressivas se transformam ao conviver com animais amorosos.
 

Uma tese da veterinária Hamelore Fichs, apresentada no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, comprovou que os animais de estimação podem exercer uma influência muito benéfica sobre as pessoas.Ela gravou dezenas de entrevistas com adultos ,esmiuçando as relações entre animais domésticos e seres humanos, e tirou algumas conclusões importantes.
 

Os animais fazem qualquer pessoa sentir-se útil e importante, pois dependem dela para sobreviver.
 

Oferecem companhia a toda hora e quase nunca exigem algo em troca. Podem ocupar o mesmo espaço afetivo de um parente ou amigo.
 

Simbolizam um dos poucos elos entre o homem moderno e a natureza.Fazem rir, fornecem as primeiras noções de reprodução e morte as crianças, funcionam como ótimos "confidentes"e , quando estão descansando, transmitem paz para quem os observa. Não é o bastante?
 

Os animais nos tornam pessoas melhores, mais tolerantes e sensíveis, mais apaixonadas e esperançosas. O amor pelos animais faz crescer em todos nós o entusiasmo pela vida.

Como faço para ajudar?

A grande maioria dos projetos e ONGs que conhecemos não contam com nenhuma ajuda governamental e sobrevivem de doações e do trabalho voluntário. Em muitos casos, queremos ajudar, mas não sabemos COMO.

Pois saiba que hoje, com a internet, tudo ficou mais fácil!
Muitos sites possuem a opção de se fazer uma doação através do PagSeguro. Não precisa mais ir no banco depositar, é tudo feito pelo computador de forma SEGURA e RÁPIDA.
Outra alternativa é a "adoção" de um bichinho através de doações mensais. Assim, você apadrinha um cachorrinho ou gatinho até que ele encontre um lar.
Para os mais dispostos, vale ajudar em capanhas, em mutirões para dar banho nos bichinhos abrigados e na confecção de produtos para venda.

Falta de opção não é desculpa! Então está esperando o que?
Entre agora mesmo nos links ao lado e escolha uma ou mais formas de ajudar!

Neste Natal, não compre. Adote

(extraído de http://www.clinivet.com.br/notic12.htm)

Venda de filhotes se acelera nesta época. Conheça o impacto da compra por impulso no abandono de animais

No Natal, com tanta beleza nas vitrines, muita gente compra além do que deveria, por simples impulso. Não é diferente quando o comprador passa em frente a um pet shop e vê lindos filhotinhos. Tem loja em São Paulo que vende em dezembro quatro vezes mais peludos do que comparado aos outros meses.

Boas intenções à parte, o fato é que comprar um jovem animal, em muitos casos, estimula o que está por trás da maioria dos pet shops que pratica esse comércio. Grande parte dos peludos que é vendida – em muitos casos com menos de 2 meses de vida – vem de verdadeiras “fábricas de filhotes” (da expressão em inglês puppy mill). Animais de raça são criados presos, muitas vezes sem tratamento veterinário, apenas para cruzar e produzir, sem descanso.

Não pense que comprar um cão que está na vitrine irá resolver o problema. O comerciante será incentivado a continuar a venda de filhotes, já que o “produto” tem boa saída.

Bicho não é produto
Por serem vistos como simples mercadoria, os filhotes não são vendidos já vacinados. Os grandes pet shops oferecem o serviço e dão garantia pelo bicho apenas se o comprador o vacinar ainda na loja. Infelizmente, não se pode acreditar na conversa do vendedor sem ter garantias concretas.

O comerciante sempre dirá que o animal é saudável, mas na realidade, é muito comum que os bichos sejam doentes (leia o caso de uma senhora que ganhou um animalzinho de presente de Natal que morreu nove dias após a compra )

Ao invés de comprar um animal, adote com a segurança de levar para casa um bicho saudável, bem-cuidado, vacinado, vermifugado e já castrado. O projeto Adotar é tudo de bom, promovido pela ARCA Brasil junto a veterinários solidários e a Pedigree, oferece uma lista de cães que precisam de um lar. Enquanto não são adotados, ficam sob a responsabilidade de veterinários.

É hora de ter um animal em casa?
Muitas pessoas querem realmente dedicar seu amor a um cão ou um gato. Mas será que a família tem condições de cuidar desse animal para o resto de sua vida? Foi para avaliar essas e outras questões fundamentais que foi criado o Teste ARCA Brasil do Proprietário Responsável. Para cuidar de um animalzinho é preciso ter amor e conhecimento das necessidades dele. Veja os 10 mandamentos da posse responsável.

Lei que regulamenta a adoção dos animais
Em dezembro de 2006 quando, pela primeira vez, o Notícias da ARCA tratou da questão do comércio indiscriminado e cruel de filhotes, os leitores lotaram a caixa postal do Secretário Municipal do Meio Ambiente de São Paulo com pedidos para fiscalização dos locais em que ocorrem essas vendas. Em seguida a essa polêmica foi criada a lei municipal 14.483/07 que dispõe sobre a criação e venda de cães e gatos por estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo. Entre outras medidas, os criadores são obrigados a fornecerem animais já castrados. No entanto, permanece incerto o esquema de fiscalização, já que a lei rigorosa na capital “empurraria” o problema para as cidades da Grande São Paulo, como aconteceu na questão do rodeio e com tantas outras situações semelhantes.